Sim Fluminense, seu protesto é válido
Pode até parecer meio hipócrita pois estamos falando de um gol irregular que foi anulado pelo árbitro depois de uma longa discussão em campo. Mas não é da boa anulação do árbitro que queremos falar aqui e sim da interferência externa que fez com o que ele fosse anulado. Você pode até falar que a nova regra da FIFA permite o uso de vídeo em lance polêmicos, mais conhecidos como VA (vídeo-árbitro).
O VA começou a ser usado neste ano nos EUA, onde decidiu um jogo entre os reservas do NY Red Bulls e do Orlando City, onde no segundo gol dos Novaiorquinos o lance foi revisto e ainda causou a expulsão de um jogador rival. Mas isso aqui no Brasil ainda não é usado e no ano de 2015 a International Board que é a organização da FIFA responsável pelas regras do futebol não autorizou o órgão máximo do futebol brasileiro a usar esse tipo de tecnologia para ajudar os árbitros no Brasileirão.
Explicado alguns pontos, voltamos ao jogo em questão, aonde em uma falta aconteceu gol de Henrique, onde logo antes de a bola entrar o bandeirinha assinalou o impedimento, que realmente estava impedido o jogador do Fluminense. Causou uma pequena confusão logo de início, fazendo com o que o árbitro fosse conversa com o seu auxiliar e mesmo com essa conversa, ele validou o gol da equipe tricolor, foi aí onde a equipe do Flamengo se revoltou e com ajuda externa, dos jornalistas que avisaram que foi irregular, e depois de 12 minutos de confusão e conversa, o árbitro volta atrás de novo e inválida o gol. Ação considerada estranha segundo o diretor executivo do Flu, Jorge Macedo.
Segundo o presidente Peter Siemsen o ato de Sandro Meira Ricci foi baseado em uma ajuda externa, por meio de vídeo.
Aqui está a fala dele em entrevista a rádio Tupi:
"Eu sou o maior defensor do uso do vídeo no futebol brasileiro. Porém, no momento, ele é irregular. A regra é igual para todos e, neste jogo, não foi. Esse jogo, para mim, tem de ser anulado. Vamos tomar todas as medidas. Vamos pedir a anulação da partida".
"É uma bagunça. Além de prejudicar o Fluminense no primeiro gol do Fla, no qual Réver está impedido e atrapalha a saída do nosso goleiro, houve essa lambança. Ficou clara que o juiz usou a interferência externa. Hoje isso é irregular. O juiz demorou 13 minutos, permitiu a entrada de pessoas estranhas ao campo. Conversou com o delegado do jogo. Ele postergou a decisão. Não tenho dúvida que ele recebeu informação externa e anulou o gol. Ele validou o gol inicialmente, aí ia correr para o meio do campo. Ele usou a interferência externa. Depois, não deu o tempo correto de acréscimo. Ele desestabilizou o Fluminense" Completou Peter
Depois de tomar conhecimento de toda a polêmica que havia sido criada o presidente Eduardo Bandeira de Mello, disse que o caso não iria parar no tribunal. Para o presidente, Peter irá refletir sobre o que disse e desistir do caso.
"Não houve nada disso (interferência externa). Eu até estou achando que os dirigentes do Fluminense vão pensar bem e não vão querer se beneficiar de um lance que foi claramente ilegal" Disse o presidente do Fla.
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